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Nesta longa corrida da liderança, aprendi que o trabalho em equipe não é apenas uma etapa do percurso, mas o ritmo que sustenta toda a jornada. Como líder com perfil extrovertido e imediatista, precisei ajustar meu passo ao compasso do grupo, compreendendo que liderar equipes exige mais do que velocidade: requer escuta, empatia e conexão. Ao longo do caminho, seja na AES, no Hospital Adventista Silvestre ou nas associações, percebi que o verdadeiro progresso ocorre quando todos correm na mesma direção, confiando uns nos outros e compartilhando o propósito.

 

No HAS, liderar a implantação da Gestão por Competências foi como alinhar atletas com diferentes estilos para correr em sincronia. Na AMC, envolver os colaboradores na construção de um guia de conduta foi como redesenhar juntos a pista de corrida, fortalecendo o senso de pertencimento. E na AMS, ao criar as equipes de tesoureiros distritais, vi que mesmo os que correm como voluntários podem alcançar grandes resultados quando são inspirados e valorizados. Essas experiências reforçaram em mim a convicção de que o papel do líder é ser aquele que corre ao lado, não apenas conduzindo, mas encorajando, ajustando o ritmo e garantindo que ninguém fique para trás. Liderar, afinal, é correr em equipe com os olhos fixos na missão.

Na corrida da liderança, compreender a própria identidade cultural é como conhecer o terreno por onde se corre. Descobrir minha origem, minha ancestralidade e os valores herdados foi fundamental para que eu pudesse me posicionar com segurança em pistas estrangeiras e dialogar com culturas diferentes com empatia e respeito. Aprendi que, antes de correr ao lado de outros, é preciso saber de onde partimos, e o autoconhecimento é a largada para uma comunicação eficaz.

 

Minhas experiências internacionais – como a participação na Conferência Geral em San Antonio, a visita às Ilhas Galápagos e o acolhimento dos jovens da DSA do projeto OYIM em 2021, foram como curvas inesperadas no percurso. Elas exigiram sensibilidade para diferenças culturais, humildade diante das limitações linguísticas e, acima de tudo, disposição para aprender com o outro. Nessa jornada, compreendi que liderar em contextos globais é como correr em terreno compartilhado: é preciso ajustar o ritmo, observar os sinais e, muitas vezes, desacelerar para construir pontes. A comunicação intercultural, portanto, não é apenas uma ferramenta, mas uma forma de correr junto, mesmo quando os caminhos culturais parecem distintos.

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